sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias na biblioteca



Durante o mês de janeiro de 2011, a Biblioteca Maria Chiappetta estará funcionando em "Horário Especial":

De segunda à sexta, das 8:00 às 16:00 h. Aos sábados estará fechada.

A Biblioteca Biagio Chiappetta estará fechada.

Os livros que ainda estão emprestados poderão ser devolvidos na Biblioteca Maria Chiappetta durante o "Horário Especial" e das 18:00 às 22:00 h, na Secretaria da Focca com Rosângela.

Aproveitamos para desejar a toda comunidade acadêmica Boas Férias!!!

Amantes de livros e editoras tentam se adaptar aos e-books


Auriane e Sebastien de Halleux debatem intensamente o livro “A Garota Com Tatuagem de Dragão”, mas a discussão não se refere ao enredo da obra. O problema é que ela prefere a versão em livro, enquanto ele prefere ler em seu iPad. O casal diz que nesta disputa literária eles jamais irão entrar em acordo.

“Ela fala sobre o cheiro do papel e da sensação de segurá-lo em suas mãos”, explica Sebastien de Halleux, 32, que diz que o conteúdo é o mesmo, não importa o meio. E acrescenta, levemente irritado: “Ela usa a palavra “real”.

Até o final deste ano, 10,3 milhões de pessoas devem adquirir leitores de livros digitais nos Estados Unidos, o que significa uma venda de 100 milhões de e-books, segundo a previsão da empresa de pesquisa de mercado Forrester. É um crescimento considerável em relação aos 3,7 milhões de leitores digitais e 30 milhões de e-books vendidos no ano passado.

Esta tendência está causando caos no mercado editorial. Porém, dentro dos lares, a trama tem um toque pessoal, pois os casais possuem opiniões distintas sobre a “maneira correta” de ler. Na hora de dormir, por exemplo, o casal deita-se lado a lado e enquanto um vira as páginas de um livro iluminadas pelo abajur, o outro faz sua leitura no painel eletrônico de um Kindle ou na tela de LCD de um iPad, sendo que cada um dos dois fica julgando o outro em silêncio.

Embora não existam estatísticas sobre a dimensão desta disputa, a indústria editorial presta atenção e tenta descobrir como comercializar livros para as famílias que leem de formas diferentes.

Algumas livrarias e editoras estão testando a venda casada de livros impressos com e-books a um preço especial. A livraria americana Barnes & Noble começou a oferecer pacotes em junho em cerca de 50 lojas e planeja ampliar o programa até o final deste ano, conta Mary Ellen Keating, porta-voz da Barnes & Noble.

O grupo editorial Thomas Nelson, especializado em livros religiosos, oferece e-books gratuitos junto às cópias impressas de alguns títulos. Tal iniciativa agrada aos leitores que desejam compartilhar livros com a família e amigos e preferem ler em diferentes formatos, explica Tod Shuttleworth, vice-presidente sênior e editor da Thomas Nelson. Os pacotes têm vendido bem e a Thomas Nelson planeja adicionar outros durante a temporada de compras de Natal.

Enquanto isso, a Amazon.com tenta convencer os amantes de livros impressos de que “a leitura no Kindle é bem diferente da leitura na tela do computador”. Seu site promete uma tela de exibição na qual o texto “salta” da página, criando uma experiência de leitura muito semelhante ao papel impresso, pois não ofusca os olhos em locais iluminados, nem brilha demais no escuro.

A Sony, que lançou uma nova linha de leitores de livros digitais recentemente, diz que eles estão menores e mais leves do que antes, com textos mais claros e telas sensíveis ao toque, a fim de que se pareçam mais com os livros impressos. “O que mais ouvimos do público foi a necessidade de senti-lo como um livro, para que você esqueça que tem um aparelho nas mãos”, explica Steve Haber, presidente do setor de leitura digital da Sony.

“Esta estratégia de marketing ressalta uma dificuldade maior: o desejo de manter a indústria de impressão viva de modo a não alienar um mercado central, ao mesmo tempo em que se estabelece uma base para um futuro que os editores consideram cada vez mais digital”, diz James L. McQuivey, analista da indústria de leitores digitais da Forrester.

“Há muito mais ligação emocional com o livro em papel do que com um CD ou DVD”, diz Mike Shatzkin, fundador e diretor da Idea Logical Co., empresa que presta consultoria digital a editoras. “Não é algo lógico, é visceral”, diz ele.

Um pacote incluindo um livro impresso e outro eletrônico teria sido útil para Liz Aybar, 35, e Betsy Conti, 31, um casal de Denver. Elas gostam tanto de ler juntas, que quando leram “A Garota Com Tatuagem de Dragão” em brochura, Conti arrancou partes do livro à medida que ia terminando para que Aybar pudesse lê-las.

Contudo, a partir do momento em que Conti, que é diretora de tecnologia, comprou um iPad, ela mudou de lado. Atualmente, ambas estão lendo “O Elemento-Chave”, de Ken Robinson, mas compraram dois exemplares distintos – um livro impresso por 15 dólares e uma versão Kindle de 13 dólares para o iPad.

“Me sinto mais conectada a um livro do que ao iPad”, conta Aybar, que trabalha para uma ONG da área de educação.

A editora Alexandra Ringee e seu marido, Jim Hanas, escritor de ficção, ambos com 41 anos, se apaixonaram em meio aos livros. Eles recordam que um de seus primeiros encontros aconteceu em um festival de livros usados em Nova Iorque. Eles se casaram em uma livraria do SoHo e hoje moram em um apartamento no bairro Park Slope, decorado com estantes de livros cobrindo as paredes do teto ao chão. Ela coleciona anuários antigos e livros de autoajuda. Já ele prefere ler em seu iPad.

“Em minha opinião, a leitura real é a dos e-books e os livros impressos tornaram-se objetos de colecionadores”, afirma Hanas, que já publicou contos em revistas literárias como a McSweeney’s e prepara o lançamento de seu novo livro, com o título em inglês “Why They Cried”, o qual será publicado apenas no formato digital.
“É incrível observar que as pessoas ainda estão passando por fases de aceitação de que as versões impressas estão indo embora, dizendo que gostam de sentir e cheirar os livros. Também passei por isto, mas já superei.”

Para Erin e Daniel Muskat, um casal do Brooklyn, a briga dos livros tem atrapalhado o hábito de leitura a dois. Erin Muskat, que é consultora de mídia e tem 29 anos, comprou um iPad antes da lua de mel para seu marido, que tem 33 anos e trabalha na loja de calçados da família. Não demorou muito para ela descobrir que a leitura eletrônica entrava em choque com a leitura tradicional.

“Eu trouxe um livro comigo e quase não li”, conta Erin. “Costumávamos ir à praia e levar nossos livros, mas agora ele leva um iPad e não sinto que ele está lendo comigo.”

Para Sebastien de Halleux, executivo de um fabricante de jogos, trava uma batalha entre os gostos de leitura que já passou para uma nova geração. Ele e sua esposa leem para seu filho Tristan, de 3 anos. Ele lê O Ursinho Puff para a criança em uma tela. Já ela prefere ler a história na versão de livro impresso.

Sebastien de Halleux diz que acredita que o menino vai acabar preferindo a versão digitalizada. “Ele gosta, pois você pode aumentar o zoom sobre os objetos”.

Ele conta que a discussão em sua casa acabou envolvendo também os seus pais. Seu pai prefere as brochuras, com o argumento de que elas podem ser mais facilmente compartilhadas, enquanto sua mãe prefere os e-books, que segundo ela facilitam a vida de quem tem a visão enfraquecida pela idade.

“A discussão é quente”, diz Sebastien de Halleux. “É um tema que divide opiniões no momento.”

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Google lança loja de livros eletrônicos com mais de 3 milhões de obras gratuitas



O Google inaugurou na segunda-feira (6) sua aguardada loja virtual de livros eletrônicos, que recebeu o nome de “Google eBooks”. A compra de obras, por enquanto, está disponível apenas para usuários dos Estados Unidos, e a previsão é que chegue a outros países a partir do primeiro trimestre de 2011. Títulos gratuitos, entretanto, já podem ser acessados por qualquer usuário.

Ao todo, são mais de três milhões de obras grátis disponibilizadas e “centenas de milhares” pagas. “Hoje é a primeira página de um novo capítulo em nossa missão de promover acesso aos tesouros culturais e educacionais que conhecemos como livros”, anuncia o gerente de produtos do Google Abraham Murray, em um post no blog oficial da companhia.

O modelo adotado pelo se diferencia do praticado por concorrentes como a Amazon, que libera o download dos e-books após a compra. Na loja virtual da gigante de buscas, o usuário escolhe o livro e o adiciona em uma “estante” online própria que fica vinculada à sua conta no Google. Assim, ele pode acessar o conteúdo da obra por meio de qualquer dispositivo que tenha um navegador, como um computador, um smartphone ou um tablet.

Adicionalmente, o Google liberou ainda aplicativos próprios para Android e iOS que trabalham com os livros “na nuvem”. A plataforma ainda permite que o usuário compre livros diretamente de autoras e editoras independentes, que assinaram contratos com o Google para a disponibilização de seu acervo.

MARIO VARGAS LLOSA GANHA O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA


O escritor peruano Mario Vargas Llosa, 74 anos, é o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura 2010, conforme anunciou a Academia Sueca. Llosa é autor de obras como “Pantaleão e as Visitadoras”, “A Festa do Bode” e “A Casa Verde”, e foi o vencedor do Prêmio Cervantes, o mais importante da literatura em língua espanhola, em 1994. “Travessuras da Menina Má” é seu último trabalho, lançado em 2006.

Segundo comunicado, Vargas Llosa recebeu o prêmio “por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota individual”. Peter Englund, presidente do comitê de literatura do Nobel, disse que o escritor ficou “muito comovido e entusiasmado” ao saber da escolha. O reconhecimento do Nobel vem acompanhado de uma soma em dinheiro no valor de R$ 2,7 milhões.

Nascido em Arequipa, em 28 de março de 1936, Jorge Mario Pedro Vargas Llosa se formou em Letras e Direito pela Universidade Nacional Maior de São Marcos, em Lima. Antes de se tornar escritor, trabalhou como redator de notícias na extinta Rádio Central, funcionário de biblioteca e até revisor de nomes de túmulos de cemitério, segundo sua biografia em seu site oficial.

Ao longo de sua carreira, recebeu inúmeros prêmios e condecorações como o Rómulo Gallegos (1967), o Prêmio Nacional de Novela do Peru, em 1967, por seu romance “A Casa Verde”, o Prêmio Príncipe das Astúrias de Letras Espanha (1986) e o Prêmio da Paz de Autores da Alemanha, concedido na Feira do Livro de Frankfurt (1997). Mario Vargas Llosa, que leciona na Universidade de Princeton, em Nova York, virá ao Brasil na próxima quinta-feira (14/10) para participar do evento Fronteiras do Pensamento, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Conheça as obras do escritor:

Ficção
Os Chefes (1959)
A Cidade e os Cachorros (1963)
A Casa Verde (1966)
Conversa na Catedral (1969)
Pantaleão e as Visitadoras (1973)
Tia Júlia e o Escrevinhador (1977)
A Guerra do Fim do Mundo (1981)
Historia de Mayta (1984)
Quem Matou Palomino Molero? (1986)
O Falador (1987)
Elogio da Madrasta (1988)
Lituma nos Andes (1993).
Os Cadernos de Dom Rigoberto (1997)
A Festa do Bode (2000)
O Paraíso na Outra Esquina (2003)
Travessuras da Menina Má (2006)

Teatro
A Menina de Tacna (1981)
Kathie e o Hipopótamo (1983)
La Chunga (1986)
El Loco de los Balcones (1993)
Olhos Bonitos, Quadros Feios(1996)

Ensaio
García Márquez: historia de un deicidio (1971)
Historia secreta de una novela (1971)
La orgía perpetua: Flaubert y Madame Bovary (1975)
Contra viento y marea. Volúmen I (1962-1982) (1983)
Contra viento y marea. Volumen II (1972-1983) (1986)
La verdad de las mentiras: Ensayos sobre la novela moderna (1990)
Contra viento y marea. Volumen III (1964-1988) (1990)
Carta de batalla por Tirant lo Blanc (1991)
Desafíos a la libertad (1994)
La utopía arcaica. José María Arguedas y las ficciones del indigenismo (1996)
Cartas a un novelista (1997)
El lenguaje de la pasión (2001)
La tentación de lo imposible (2004)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados


A Câmara dos Deputados disponibiliza biblioteca digital para consulta as coleções:

• ACERVO - livros, edições Câmara, obras raras, publicações em áudio, legislação em áudio, revistas (E-Legis, Revista Plenarium)
• CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA - Assembleia Nacional Constituinte 1988, programa diário da constituinte, textos constitucionais, Constituições Federais
• ESTUDOS E NOTAS TÉCNICAS - consultoria de orçamento e fiscalização financeira, consultoria legislativa
• MEMÓRIA CÂMARA - mesas diretoras
• PRODUÇÃO ACADÊMICA - monografias, dissertações e teses.

Além da consulta é possível criar um cadastro para receber atualizações das Coleções de interesse.