Um dia após o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgar os resultados de uma pesquisa sobre o uso da rede no processo educativo da rede pública de ensino, o site americano Education Database Online apresenta um infográfico que demonstra a frequência de acesso dos alunos locais à tecnologia e aos gadgets eletrônicos em geral.
As diferenças são evidentes, como era de se esperar, mas é curioso perceber que por lá também há discrepâncias de conceito, como o fato de que apenas 10% dos alunos acredita que anotações no caderno são importantes para os estudos.
De acordo com a pesquisa, 98% dos estudantes possuem algum tipo de dispositivo eletrônico e, segundo dados de um levantamento da Universidade de Maryland, a abstinência de uso da tecnologia por aproximadamente 24 horas levou vários jovens a apresentar sintomas similares aos da dependência de drogas e álcool.
No momento em que se discute o futuro do livro e a lenta adoção do ebook como formato de leitura, impressionantes 46% dos entrevistados apontou preferência pelo formato digital para suas leituras, ao passo que 82% deles utiliza os dispositivos eletrônicos para escrever.
Enquanto a pesquisa do CGI.br afirmava que "apenas 20% dos professores se utilizam dos recursos da internet como instrumento para organizar e mediar a comunicação entre professor e aluno e entre os próprios alunos", o levantamento do Onlineeducation afirma que 91% dos estudantes dos Estados Unidos troca informações com seus professores pelo Twitter e 13% deles os contata via celular.
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