Que os livros são uma terapia, que engrandece o 
espírito, que relaxa e estimula o cérebro, a gente já sabe. Tanto é assim que, 
no Egito antigo, as bibliotecas eram locais não apenas para se adquirir 
conhecimento, mas também espiritualidade. Os gregos também associavam os livros 
ao tratamento médico e espiritual, concebendo suas bibliotecas como “a medicina 
da alma”.
A partir do Século XX, as bibliotecas terapêuticas 
começaram a se disseminar a partir dos EUA e a biblioterapia passou a ser usada 
dentro de hospitais. Atualmente, muitos são os estudos que mostram a eficácia 
desta terapia no ambiente hospitalar, alcançando cura ou diminuindo os sintomas 
de até 80% das doenças.
Baseado nesses dados, este ano entrou em tramitação 
na Câmara Federal o Projeto de Lei 4186, de autoria do deputado federal Giovani 
Cherini, para tornar obrigatória a presença de livros nos hospitais públicos, 
farmácias e drogarias, devidamente autorizados pelo Ministério da Saúde.
 
 

 
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