Segundo o The Guardian, um estudo da Universidade de Emory analisou os cérebros dos leitores de ficção literária e comparou-os com o de outras pessoas que não leram esse tipo de livros.
Os cérebros dos leitores que leram, por exemplo, o livro 'Pompeii', de Robert Harris, durante um período de 9 dias, mostraram muito mais atividade em determinadas áreas do que os daqueles que não leram.
Os investigadores descobriram conectividade intensificada no córtex temporal esquerdo, a parte do cérebro associada à compreensão da linguagem. Na pesquisa foi possível descobrir maior conectividade no sulco central do cérebro, a região sensorial primária.
Os psicólogos David Comer Kidd e Emanuele Castano provaram, que a leitura de ficção literária aumenta a capacidade de detetar e compreender as emoções das pessoas, o que proporciona que façam amizades com mais facilidade por serem mais conscientes das emoções dos outros.
Os leitores deste tipo de livros têm a capacidade de transferir a experiência da leitura de ficção para o mundo real, sendo este um salto natural. Kidd crê que “a ficção não é apenas um simulador de uma experiência social, é uma experiência social”.
Fonte: Blog do Galeno
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